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Marechal do Samba J. Muniz

89 Anos

Presente, Passado e Futuro

Reverência à Memória, Verdade e Justiça

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Dia 23 de outubro de 2023 o pesquisador e escritor da Comunidade Negra e Comunidade do Samba de Santos Marechal do Samba do Samba J. Muniz Jr., completou 89 anos de vida.


O Direito da Personalidade da Comunidade Negra e Comunidade do Samba de Santos, tratado junto a seccional paulista da Ordem dos Advogados do Brasil OAB, devemos a dedicação que o Marechal do Samba J.Muniz Jr., vem prestando em sua vida, pela preservação do Conceito Pedagógico e Cultural do Mundo do Samba de Santos que é o Conceito Político do Empreendimento Social de Construção da Cidadania dos Negros e Sambistas de Santos.

O Dia Municipal do Samba origem da dedicação de J. Muniz Jr., para conseguir a oficialização na Câmara Municipal de Santos o Conceito Político apresentado foi o Libro Panorama do Samba Santista.


por iniciativa dos Sambistas no salão nobre da Prefeitura Municipal de Santos no dia 2 de dezembro de 1983.


J. Muniz Jr., atua com a comunidade desde o ano de 1948, os escritos de J. Muniz Jr., segue a Carta do Samba, decisão do I Congresso Nacional do Samba, realizado de 28 de novembro a 2 de dezembro de 1962, no Palácio Pedro Ernesto, Rio de Janeiro, sobre o patrocínio da Confederação Brasileira das Escolas de Samba, Associação das Escolas de Samba do Brasil, Campanha de Defesa do Folclore Brasileiro, Conselho Nacional de Cultura (MEC) e da Ordem dos Músicos do Brasil.


O I Congresso Nacional do Samba, teve a participação do Santista pesquisador e escritor da Comunidade Negra e Comunidade do Samba de Santos J. MUNIZ JR., como representante dos Negros e Sambistas de Santos.


Após a realização do I Congresso Nacional do Samba, seguindo a recomendação da Carta do Samba, documento redigido por Edson Carneiro, como tomada de consciência. No ano de 1963, J. MUNIZ JR., passou a implantar na Cidade de Santos, iniciando no Terreiro da Tia Inês Quartel General do Samba, rua Almirante Tamandaré nº 94, a primeira “Alvorada do Samba Ritual do Samba de Santos”, o que incentivou a participação da Comunidade Negra e Comunidade do Samba nos 365 dias do ano.


Os livros e publicações do pesquisador escritor J. Muniz Jr., são o registro história da Comunidade Negra e Comunidade do Samba de Santos, ou seja, são o Conceito Pedagógico e Cultural do Negro de Santos.


J. Muniz Jr., é que orientou e estabeleceu as condições para em preservação para eternidade dos Aspectos Pedagógico e Cultural da Cultura Negra de Santos, que oferece Vida em condições de igualdade perante a seccional paulista da Ordem dos Advogados do Brasil OAB, sobre DIREITO DA PERSONALIDADE.


O Marechal do Samba J. Muniz Jr., em seu documentário do mundo do samba, edição do livro o “Samba Santista em desfile” é a consciência SER Negro e Sambistas Tradicional de Santos ao registrado como segue:


“...como se sabe, há muitos anos existiam várias entidades carnavalescas em Santos, tais como choros, cordões, blocos, e ranchos carnavalescos, inclusive, as Escolas de Samba. Todavia, com o desaparecimento da maioria dessas agremiações do cenário carnavalesco, apenas restaram as Escolas de Samba que passaram a proporcionar o grande espetáculo do tríduo momístico. Por isso, atualmente, a denominação Carnaval foi trocada por Mundo do Samba, a de folião, por Sambista e a de Cronista Carnavalesco, por Cronista de Samba.


É importante ressaltar que Carnaval é uma festa popular que acontece uma vez por ano, com a disputa entre as agremiações carnavalescas. Enquanto, Mundo do Samba, é o universo das Escolas de Samba, onde elas giram no decorrer dos trezentos e sessenta e cinco dias do ano. São duas coisas distintas e chegam até a confundir. Um outro detalhe. O Samba se destaca ainda como parte integrante da MPB em forma de música e dança, transformando-se num espetáculo ambulante no carnaval quando vai para avenida em forma de cortejo, através das Escolas, com seus enredos, fantasias, alegorias, samba-de-enredo e bateria, como num sonho das mil e uma noites.


Atentem que o Carnaval tem seu rei Momo, soberano e autoridade maior, que impera ao lado de sua rainha no período da folia. Quanto ao Mundo do Samba , que é paralelo, é representado oficialmente pelo Cidadão e Cidadã Samba, respectivamente, na condição de autoridades maiores. Assim é que o rei faz parte de uma monarquia carnavalesca e o cidadão (que é republicano) integra um universo também republicano, que é o Samba...”

Fonte: Livro “O Samba Santista em desfile” Autor J. Muniz Jr. (1999)


Os registros de J. MUNIZ JR., contendo o dia dia dos aspectos Pedagógicos e Cultural é da sentido ao desenvolvimento do Empreendimento Social de Construção da Cidadania dos Negros e Sambistas de Santos.


Carnaval é uma festa popular, acontece uma vez por ano, Mundo do Samba, Ação Comunitária e de Cidadania do SER Negro e Sambista Tradicional de Santos, presente na cidade de Santos nos 365 dias do ano em busca do RECONHECIMENTO do DIREITO à VIDA.


Sobre o Marechal do Samba J. Muniz Jr., a historiadora de Santos WILMA TEREZINHA FERNANDES DE ANDRADE, na apresentação do livro “Nos tempos da Batucada”, reconhece como segue:


“...O desejo do historiador Nuto Santana de que”... a raça negra (conta) numerosos heróis embora esteja ainda à espera de seus historiadores...” já se realizou pelo trabalho de José Muniz Jr., que dedicou sua vida à História, principalmente da Baixada Santista, tendo singular importância O negro na História de Santos. Com a bibliografia com mais de 20 livros publicados, em com vasto conhecimento sobre carnaval, onde destacamos Panorama do Samba Santista e Do batuque à Escola de Samba, não é acaso que Muniz Jr. é o Marechal do Samba.


Segundo o autor, o objetivo do livro Nos tempos da Batucada, é registrar a marcante presença do negro em Santos, desde os primórdios. E acrescento que, até as décadas do século XX, ele foi registrando do negro, a vida trabalhosa, sua adaptação e em uma cultura não africana, suas estratégias de sobrevivência, sua superação às dificuldades, para progredir material e psicologicamente, conseguindo afinal, em vários campos de atuação e conhecimento, notáveis realizações...”


Wilma Therezinha Fernandes de Andrade

Historiadora de Santos

Nos tempos da Batucada (2013)


Parabéns Marechal do Samba J. Muniz Jr.

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Direitos da Empreendimento Social Construção da Cidadania Negros e Sambistas da Região de Metrópole Santista, protegidos pela Lei Federal Nº 9.610 de 19 de fevereiro de 1998. Direitos Autorais no Brasil. Publicação realizada pela Câmara Municipal de Santos. 

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