Conscientizando eliminação da injustiça
- Luiz Otávio de Brito
- 27 de jul. de 2018
- 4 min de leitura

Às vezes, pensamos em desistir de algo que queremos por essas coisas serem cheias de obstáculos, mas a vida é feita de superações e conquistas. No meio de cada conquista vêm as decepções, os problemas, as dores e o sofrimento, mas é necessário passar por todos esses obstáculos.
“...Criar, tornar visível, materializar, estes conceitos falam do principal objetivo da vida neste plano, ao qual todos se dedicam, ainda que não tenham consciência disto. Quando realizamos algum ato criativo, por mais simples e banal que seja, estamos dando continuidade ao impulso criador do Universo.
Toda realização começa, antes de tudo, por um insight intuitivo que se desenvolve através de imagens em nossa mente. Entretanto, precisamos ir além desse momento inicial e dar o passo seguinte: expressar concretamente estes insights, pois eles são uma manifestação dos desejos mais profundos de nossa alma.
Falar a respeito pode, num primeiro momento, ser útil para nos ajudar a ordenar adequadamente as ideias. Mas a verdadeira realização só vem a partir da iniciativa que leva a materializar aquelas imagens...” Autora - Elizabeth Cavalcanrti
Não defendo Negros e nem Sambistas mais, jamais posso afirmar que a Produção de Cultura Negra para chegar nesta etapa que se encontra, não teve a colaboração dos Negros e Sambistas Tradicional de Santos.
A colaboração dos Negros e Sambistas de Santos foi o principal fator para hoje poder afirmar que nada pode ser considerado melhor, do que atuar perante a sociedade, sem ficar a depender do Poder Público e sim, atuar fundamentado nos direitos. Não resta dúvidas que fundamentar nos direitos da trabalho, porque o poder Público viciou, aos que procuram, usar a cleptocracia, sistema de atuação que reveste de um simulacro constitucional e formalmente democrático dominados por privilegiados que não consideram a Representações.
O poder público da forma que teima em atuar, persiste contrário ao estabelecido no artigo 20 da Lei Federal nº 8.884 de 11 de junho de 1994, dispõe sobre a prevenção e a repressão às infrações contra a ordem econômica, impedindo os fundamentais dos Negros e Sambistas de Santos como parte no Mercado de Trabalho, o Negro ou mesmo o Sambista, para poder ser aceito pelo poder Publico tem que trabalhar de dia, onde bem pretender, a noite vir como seja um miserável dependendo do que possa oferecer como complemento, o que torna desmoralização total do ser humano.
O fato é que nome e imagem do Negro e do Sambista de Santos, não é para qualquer um usar, ninguém pode usar sem autorização porque direitos da personalidade são intransmissíveis e irrenunciáveis, não podendo o seu exercício sofrer limitação voluntária.
Portanto, desde que elegemos o Beto Magistral presidente do Conselho do Samba nosso participação dos Sambistas Tradicional em sociedade se apagou, voltou ao zero, não dialoga, esta se escondendo, enfim, o que insinuou foi só encrenca, através de seus direitos que se posicionam como dono do Samba Santista.
O que pretendi com esta inicial é que o RECONHECIMENTO já é fato por parte do Ministério Público Estadual e Federal.
A injustiça no Brasil, especificando a cidade de Santos, tem sido cruel, acontece que não há crueldade que passe por cima dos direitos, porque direitos sempre estarão presentes, não usufrui dos direitos quem não esta a serviço da coletividade.
Seguindo esta linha, existe a preocupação mundial para fazer valer os direitos daqueles que como nós Negros e Sambistas sofremos o ataque de nossos direitos em que irmãos nossos são usados para este forma de propagação da miséria e deixando comunidades como seja de miseráveis esperando a boa vontade do Poder Público.
Assim para contribuir contra esta forma de desgraça que se impõe que em Santos esta desconsiderando a dignidade dos Negros e Sambistas a Organização das Nações Unidas ONU, na Assembléia Geral com a Resolução 68/237, proclamou período entre 2015 e 2024, como Década Internacional de Afrodescendente.
O Governo Federal para cumprir o compromisso Internacional, através do Decreto Federal de 20 de junho de 2017, convocou e realizou entre o dia 27 e 30 de maio de 2018, a IV Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial IV CONAPIR, tema: "O Brasil na Década do Afrodescendente: RECONHECIMENTO, JUSTIÇA, DESENVOLVIMENTO E IGUALDADE DE DIREITOS.
Em relação a IV CONAPIR e o tema: "O Brasil na Década do Afrodescendente: RECONHECIMENTO, JUSTIÇA, DESENVOLVIMENTO E IGUALDADE DE DIREITOS, Associação de Defesa e Divulgação da Comunidade Negra e Sambistas - Clube do Samba ADICLUSA, registrou o Diagnóstico do Racismo Institucional - Monitoramento da Baixada Santista no Ministério Público do Estado de São Paulo e Ministério Público Federal, tendo como fato considerado a PERSONALIDADE JURÍDICA, ou seja, o RECONHECIMENTO.
AUTO-ORGANIZAÇÃO, a pratica desenvolvida na cidade de Santos, visando que também seja fato JUSTIÇA, DESENVOLVIMENTO e IGUALDADE DE DIREITOS para a Comunidade Negra e Comunidade do Samba como capacitados para conduzir o próprio destino, mensuração da participação comunitária realizada como subindo os degraus da escada que tem o patamar mais elevado a Plenitude Comunitária.
Projeto Quintino de Lacerda após definir o degrau IDENTIDADE, conseguiu elevar a AUTO-ESTIMA comunitária, atualmente se encontra no degrau AUTOCONCEITO, testemunho Câmara Municipal de Santos, Diagnóstico do Racismo Institucional - Monitoramento Baixada Santista, Memória, Verdade em busca da Justiça.
Luiz Otávio de Brito
Cabo do Samba
Produtor de Cultura Negra
Empreendedor Social
Comments