COMBATER O RACISMO DEVER DE TODOS

AUTOCONHECIMENTO

Projeto Quintino de Lacerda

Construindo Cidadania Negros e Sambistas de Santos.

AUTOCONCEITO

Vivemos a mais profunda crise moral e ética no Brasil que para os Negros e Sambistas de Santos, colabora para que prevaleça a verdade e a intolerância contra a corrupção é uma novidade que ganha forças no país.

Em relação a entrevista do Beto Magistral, não resta dúvida que estamos para participar, mas pela experiência, vendo que a mais de 15 dias estou solicitando para que integre minha participação no Grupo Conselho do Samba no Whatsapp, mas o pedido não esta sendo atendido e que o Beto Magistral compareceu em minha residência solicitando a participação em sua gestão e comuniquei que somente faço por escrito, neste sentido, preparei toda documentação, mas ao levar de conhecimento a linha de trabalho adotada pelas gestões do Conselho do Samba esta negando receber sob alegação de que tem custo, o que jamais poderia se posicionar sem antes constatar se os custos realmente compete o Conselho do Samba arcar ou não, torna indispensável registrar o que segue.

Em 1983, a Produção de Cultura Negra iniciou mobilização na cidade visando a valorização da Comunidade Negra e Comunidade do Samba de Santos colaborando para criação do Conselho do Samba em 1985, depois de uma longa caminhada, atualmente estamos de frente com o Poder Municipal de forma totalmente independente tendo uma lista respeitável de Sambistas Patenteados, não Patenteados e Admiradores participantes que ajudaram no levantamento da AUTOESTIMA e hoje nos consagra com o Beto Magistral a voz dos Negros e Sambistas de Santos perante a sociedade Santista, partindo para o AUTOCONCEITO, rumo a formação da AUTOCONFIANÇA. Dedicação magnífica que consagra a Ação Comunitária como Segmento mais novo da sociedade Civil.

Fica a pergunta o que existe de errado?

O que existe de errado são as coisas que não são vistas e obriga a Produção de Cultura Negra trazer de conhecimento público. A posse do Conselho do Samba e a negação do Beto Magistral em receber os documentos e de convidar Luiz Otávio para participar em sua gestão mas não incluir como participante no Grupo Whatssap, comete crime, o artigo Dia Internacional contra a Corrupção publicado no Estado de São Paulo em dezembro de 2017, autor Modesto Carvalhosa, lembra o seguinte:

“...Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção, de 2003 trata-se de um combate ao flagelo que, segundo os estudos dos organismos internacionais, que afeta dois terços da humanidade! Assim, 2,8 bilhões de pessoas vivem hoje em níveis de pobreza e miséria por causa do brutal desperdício dos recursos públicos que resulta das práticas sistêmicas de corrupção em dezenas de países dominados pelos políticos corruptos...”

A corrupção é um crime contra a humanidade.

Tem como vítima todas as pessoas que vivem nos países cleptocráticos. Muitos deles se revestem de um simulacro constitucional e formalmente democrático, mas, na realidade, são dominados pelas organizações criminosas formadas por políticos profissionais, que se sucedem no exercício do poder para enriquecerem a si próprios, a seus partidos e a cúmplices do setor privado.

Portanto, se realmente existe por parte do Beto Magistral a intenção da participação dos Sambistas Patenteados, de inicio também, obrigação o respeito da atenção a todos para que não se surja a dúvida, até porque, contando com a gestão do João Henrique Correa da Luz e Sergio Luiz de Paula, esta formada a referência do desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social das crianças, adolescentes, jovem e Velha Guarda da Comunidade Negra e Comunidade do Samba de Santos em condições de liberdade, histórico que o Beto Magistral tem conhecimento, mas esta negando receber, se portando como não quer que a História de seus irmãos seja integrada ao que se refere Decreto Nº 8.126 de 06 de junho de 2018, que criou Comissão Implementadora do Memorial do Carnaval.

A lei Federal nº 12.288 de 20 de julho de 2010, Estatuto da Igualdade Racial, tem definido o seguinte:

Art. 2º - É dever do Estado e da sociedade garantir a igualdade de oportunidades, reconhecendo a todo cidadão brasileiro, independentemente da etnia ou da cor da pele, o direito à participação na comunidade, especialmente nas atividades políticas, econômicas, empresariais, educacionais, culturais e esportivas, defendendo sua dignidade e seus valores religiosos e culturais.

O Beto Magistral não esta reconhecendo a participação da Produção de Cultura Negra e até do Sambista Patenteado Luiz Otávio, procedimento que prejudica toda a Comunidade.

A moral, às vezes considerada como ciência, é também uma arte: a arte de viver e como viver como um ser humano, dentro dos bons costumes e usando bem sua liberdade. Mas, o que é mais importante, ela tem suas leis, o Beto Magistral em não receber os documentos como combinado sob alegação de que sem na realidade ver se o custo é validou ou não, não esta respeitando a lei.

Imoralidade é a violação das leis ou dos mandamentos, que nos revelam a verdadeira noção entre o bom e o mau e entre o certo e o errado.

Somente colocando na balança e medindo o peso certo que o resultado se torna como sabedoria infinita, não arbitrária.

Aos cidadãos e Amigos conscientes a um mundo melhor, em relação ao combate ao racismo, faz necessário entender a complexidade da participação na conjuntura atual, tudo porque, o deslocamento de identidade negra tem evidenciado de forma descarada o racismo que antes era praticado de forma oculta. Estas reações que expõe a violência, garantida pela impunidade, tem acontecido com a Comunidade Negra e Comunidade do Samba de Santos usando nossos próprios semelhantes para esta pratica suja, reações por parte de pessoas que não estavam acostumadas a ver os Negros e Sambistas da cidade empenhado para ocupar seu lugar na sociedade tendo acesso a espaços que historicamente nos foram negados.

Precisamos a compreensão porque o racismo precisa ser conscientemente combatido e não discretamente tolerado como estão procedendo aqueles que deveriam dar o apoio como os Gestores Público, que ainda, estão usando o espaço público e nossos semelhantes para incitar seres humanos contra seres humanos.

O racismo não é só com os Negros e Sambistas de Santos, o combate ao racismo é realizado mundialmente e nós de Santos podemos considerar em termos global os mais privilegiados porque tanto de Comunidade Negra como da Comunidade do Samba, possuímos institucionalizado legislação especifica, não apenas Federal, como também, municipal desde 1988, legislações que nos garante encarar a realidade.

Realmente é como expõe a Procuradora Geral da República Raquel Dodge Intolerância contra corrupção é novidade muito importante na vida brasileira e nos compete cobrar que o Beto Magistral não continuem impedindo a participação de Sambista Patenteados no Grupo do Whatsap como também fique alegando argumentos de custo sobre o que não tem conhecimento se o custo é válido ou não.

Luiz Otávio de Brito

Cabo do Samba

Produtor de Cultura Negra

Empreendedor Social

Clique e conheça a entrevista do Presidente do Conselho do Samba Beto Magistral

https://youtu.be/WzkynrHyhxQ