A Posse do Conselho do Samba
- Luiz Otávio de Brito
- 9 de jun. de 2018
- 4 min de leitura
AUTOCONHECIMENTO
Combatendo a corrupção dos valores
AUTOCONCEITO

Dia 06 de junho/2018, compareci na posse do Conselho do Samba, este texto de hoje é apenas para justificar porque existe uma história que desde 1983, unido juntamente com os Negros e Sambistas de Santos, tenho divulgado no Facebook.
Fica a pergunta. A Produção de Cultura Negra, afinal o que é no mundo do Samba por não ter sido lembrada na posse do Conselho do Samba?
Produtor de Cultura Negra, Empreendedor Social, não há quem nunca se sentira como sendo tratado de forma cruel, tendo Projeto de Produção de Cultura Negra, aprovado pela Conferência Municipal de Cultura e Câmara Municipal de Santos, inclusive transformada em processo municipal que o Carlos Teixeira Filho é a prova e não ser lembrado na posse da Diretoria do Conselho do Samba.
“O roubo é feio e vergonhoso ser ladrão e ser chamado de ladrão não é considerado um elogio para ninguém”, quem lembra é o Dom Odilo P. Scherer:
“...As denúncias de pequenos furtos e roubos de grandes fortunas são de todos os dias. E não é de hoje: a história dos povos registra a ladroagem em todas as épocas, da antiguidade à pós-modernidade. A diferença é que a roubalheira vai ficando mais sofisticada e vai do esconder tesouros em caixas de papelão e malas de viagem a estourar caixas-fortes com dinamites e aplicar golpes pela internet. Há roubo de todo jeito e daria para organizar uma enciclopédia da ladroagem!
Se é verdade que amigos do alheio sempre existiram, isso não torna lícito e aprovado o roubo, que sempre foi e continua a ser considerado um ato desonesto e injusto, além de marcar de maneira negativa a pessoa que o pratica. É feio e vergonhoso ser ladrão e ser chamado de ladrão não é considerado um elogio para ninguém..”
A posse do Conselho do Samba, visualmente até pareceu ser ato digno de merecimento, mas a verdade teve um ato ocultado, o Beto Magistral, antes da posse esteve em minha residência e recusou a cumprir as obrigações que lhe compete como novo presidente do Conselho do Samba.
Pelo motivo, lembro as palavras do psicanalista clínico Flávio Bastos:
“...A crise de valores que atinge a sociedade mundial, especialmente a brasileira, é uma soma de situações que inclui a má índole como produto da perversidade que ainda acompanha inúmeros espíritos em suas novas jornadas na dimensão física, associada a outra situação não menos importante e de abrangência social, que é gerada por uma espécie de "caldo de cultura" que estimula a apologia da malandragem e do cafajestismo.
Portanto, cabe às novas gerações surgidas na Nova Era de transformações, para o planeta Terra e a sua gente, ressignificar -através de uma visão interdimensional- a educação como plataforma de mudanças que a sociedade mundial necessita. Ou seja: priorizar, a partir da família, o humano, a solidariedade e a benevolência como valores imprescindíveis para que a humanidade possa alcançar o ideal de bem comum...”
Produção de Cultura Negra de Santos, firmado na educação priorizando, a partir da família, o humano, a solidariedade e a benevolência como valores imprescindíveis, são os princípios praticados para que os Sambistas continuem subindo os degraus para alcançar o patamar da PLENITUDE COMUNITÁRIA.
A posse do Conselho do Samba e a negação do Beto Magistral em receber os documentos que lhe compete, comete crime, o artigo Dia Internacional contra a Corrupção publicado no Estado de São Paulo em dezembro de 2017, autor Modesto Carvalhosa, lembra o seguinte:
"...Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção, de 2003 trata-se de um combate ao flagelo que, segundo os estudos dos organismos internacionais, que afeta dois terços da humanidade! Assim, 2,8 bilhões de pessoas vivem hoje em níveis de pobreza e miséria por causa do brutal desperdício dos recursos públicos que resulta das práticas sistêmicas de corrupção em dezenas de países dominados pelos políticos corruptos.
A corrupção é um crime contra a humanidade.
Tem como vítima todas as pessoas que vivem nos países cleptocráticos. Muitos deles se revestem de um simulacro constitucional e formalmente democrático, mas, na realidade, são dominados pelas organizações criminosas formadas por políticos profissionais, que se sucedem no exercício do poder para enriquecerem a si próprios, a seus partidos e a cúmplices do setor privado..."
Se o Beto Magistral esta entrando na política como diz, para alimentar a praga da corrupção, passou a dever explicação para os Sambistas de Santos, o porque esta negando a receber as informações que como Presidente do Conselho do Samba é obrigação receber e levar de conhecimento da sua diretoria.
Vamos aguardar o que o Beto Magistral dirá sobre, porque é triste termos que escrever sobre um irmão, que é pai e avo, porque esta se envolvendo com este tipo sujo de viver.
O Decreto nº 40, de 15 de fevereiro de 1991, que promulgou a Convenção Contra a Tortura e Outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes, considera os princípios proclamados pela Carta das Nações Unidas, que o reconhecimento dos direitos iguais e inalienáveis de todos os membros da família humana é o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo, que estes direitos emanam da dignidade inerente à pessoa humana, obrigação que incumbe os Estados, em virtude da Carta, em particular do Artigo 55, de promover o respeito universal e a observância dos direitos humanos e liberdades fundamentais, que o Beto Magistral orientado por políticos profissionais, não esta respeitando.
O Beto Magistral, corre o risco de ser denunciado de forma criminal e envolver pessoas, a Prefeitura Municipal de Santos esta denunciada perante o Ministério Público porque pratica o racismo Institucional, ou seja, usa nossos próprios irmãos que se fazem representar pelo TUCANAFRO como sejam os Negros e Sambistas de Santos, mas na verdade somente querem seus cargos as custas do nome e imagem do Negro e do Sambista, mas atuando para prejudicar a integração do Negro e do Sambista no processo civilizatório como mais novo segmento da sociedade civil.
Agradeço por mais esta atenção.
Luiz Otávio de Brito
Cabo do Samba
Produtor de Cultura Negra
Empreendedor Social
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